Entrevista no Blog Acordei com vontade de ler

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“O farol do porto da paz” é um livro repleto de personagens complexos. Houve alguma inspiração específica na criação deles?

Kelly – “Vou aproveitar o espaço para responder algo que andam me perguntando muito: Não é a minha historia! É a historia de Toninho. Não sou filha de militar, não cursei jornalismo, admiro muito a profissão de jornalista, teria feito faculdade de jornalismo se não houvesse uma paixão maior em minha vida, que é a psicologia. Há apenas duas coisas  em comum comigo, uma que sou a única filha entre os quatro que meus pais tiveram, outra que quando adolescente tive uma leve inclinação em entrar para marinha, admiro muito a carreira militar, mesmo não tendo nenhum na família. Os filhos dos Paiva lembram meus irmãos na infância, e tive uma paixonite na adolescência que odiava ter nascido no 1º dia do ano, fui montando os personagens das minhas vivências e observações e depois que visitei o farol de Touros, no RN  tudo foi ganhando lógica, foi meio que se encaixando, a vista de cima do farol é deslumbrante, recomendo conhecer quando você for a Natal, foi muito inspirador para mim. Lembro também de ter assistido ao vivo os primeiros bombardeios ao Iraque em 2003 e fiquei admirada como os mísseis lembravam os fogos de artifício e pensei na época como deveria estar sendo viver aquele terror, agradeci em silencio pelo nosso Brasil naquele dia”




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